segunda-feira, 26 de maio de 2014

377 - Lanternas, dormir e felicidade

Meu muito amado filho Estêvão


Encontrei um texto sob ser valorizado ou não que gostava de partilhar contigo


"Quantas vezes sentimos que não nos dão o devido valor?

Que fizemos tudo por alguém ou por uma causa e esse investimento não foi valorizado?
Tantas vezes. E outras tantas estarão por vir. 
Não sei se faz parte da condição humana sentirmos que não somos valorizados o suficiente por vezes, mas se não é, assim sentimos ser. 
Mistura-se nestes momentos frustração e rejeição em simultâneo. Duas bombas emocionais que nos deixam muitas vezes de rastos. Desgostosos. Tristes. Desiludidos. Cansados. Angustiados. Frustrados. Sem o devido valor. E por vezes apetece-nos desistir de algo. Ou da nossa forma de ser. Ou da nossa forma de estar e dar. Sentimos que não vale a pena. Que demos muito. E recebemos muito pouco.
Muitas vezes temos de nos permitir sentir a frustração do não retorno do que demos. Temos que chorar. Temos de nos zangar. Temos de deixar que as emoções que acompanham estas situações venham à pele. E à boca. Negar o desconforto, é meio caminho andado para não o resolvermos. 
No entanto, depois de toda esta explosão temos de avançar.
Mais ou menos feridos. 
Mais ou menos sofridos.
O caminho é nosso. Se demos, foi porque fazia sentido dar. Dar o nosso melhor, não é erro. É entrega. É vida. Se demos, foi bem dado. Tudo serve para alguma coisa. Nem que seja para percebermos quem queremos e quem não queremos na nossa vida. 
Aprender e gerir tudo isto, faz parte do nosso crescimento e da nossa forma de estar. Os outros podem não perceber ou reconhecer ou ignorar o nosso esforço. Mas mais importante que eles, somos nós, na nossa pele. 
Consciência do que demos. 
Consciência do que somos. 
Consciência do que há a melhorar. 
As feridas saram. E a vida é para ser vivida.
Quando maior a nossa capacidade para gerir frustração e aceitar algum tipo de rejeição, maior a nossa capacidade para mover montanhas, para parar o mundo e para no fim de tudo, termos dado o melhor de nós, em tudo o que se cruzou connosco. 
E nada melhor na vida do que a sensação de missão cumprida."
By: Diana Gaspar Duarte


Partilho contigo esse texto porque de facto é uma sensação muito comum essa de que demos tudo tudo tudo fizemos de facto o nosso melhor, e mesmo assim não foi suficiente e mesmo assim não somos apreciados. Mas de facto de facto é NÓS sabermos que demos de facto o nosso melhor que fizemos tudo o que está ao nosso alcançe para cumprir a nossa missão. Eu tenho um mote "as ações ficam com quem as praticam"... e é mesmo assim o bem ou o mal feito é sempre em nós que fica. Sempre. Por isso é preciso fazer o bem. Sempre. E estar de bem com o que fizemos.

Há uns tempos uma pessoa disse-me que no amor "há sempre uma pessoa que ama e a outra que é amada"... não podia discordar mais com isto...mesmo. Acho que o amor é uma relação circular que se alimenta de amor que se alimenta de mais amor e na qual não há mais ou menos há apenas o infinito desejo da maior felicidade do mundo para o objecto de amor. Mas juntando estes dois conceitos do não ser inteiramente reconhecido e do cada um de nós se amar como objecto maior do amor, tu és a minha unica prioridade na vida, dar-te raizes e asas é a minha missão ... por isso tenho de me salvaguardar para por cá andar muito tempo cumprindo a minha missão diariamente... não pretendo nenhum reconhecimento que não seja o ver te a cumprires-te .... mas não aceito que ninguém me prejudique nesse meu caminho.

7 formas de fazer uma grande diferença na felicidade do teu filho:
1)  Garante que o teu filho não falta às aulas, a não ser que seja por um motivo forte.
Pode ser tentador evitar o frio lá fora e deixá-lo ficar um pouco mais na cama num dia em que a primeira aula não é de uma disciplina que os pais não consideram importante.
Contudo, com o tempo, o teu filho aprenderá que evitar os teus compromissos não é grave, o que influenciará a sua forma de estar, quer pessoal quer profissionalmente no futuro, e se alargará a outro tipo de situações, conduzindo a atitudes de desresponsabilização (decidir faltar às aulas indiscriminadamente, não fazer os TPC nos prazos previstos, não estudar). Estar doente deve ser a única coisa que deve fazer o teu filho faltar às aulas.
 2) Não permitas atrasos.
Pontualidade é, além de sinónimo de respeito, sinal de que tudo foi planeado e executado no tempo certo para que não se verifiquem atrasos. Ensinar o teu filho a gerir o teu tempo e a manter-se organizado é das aprendizagens mais importantes que lhe podes oferecer. Estratégias a pôr em prática:
·                     Habituá-lo a preparar a mochila na véspera, consultando o teu horário para que não esqueça nenhum material necessário;
·                     Ajudá-lo a escolher a roupa para o dia seguinte, deixando-a pronta para vestir;
·                     Criar uma rotina de sono adequada para que o levantar seja mais fácil;
·                     Ter rotinas semelhantes para si, liderando pelo exemplo, evitando também assim atrasos da sua responsabilidade;
3) Conhece o professor ou diretor de turma do teu filho e está presente nas reuniões de pais.
Interessa-te e disponibiliza-te para trabalhar em equipa com os professores, de forma a continuar em casa o trabalho iniciado na escola. Desta forma, criaras um ambiente saudável, onde o professor se sentirá confortável para te transmitir informações importantes relativas ao desempenho do teu filho, o que terá um impacto positivo sobre o teu desenvolvimento;
4) Conversa com o teu filho sobre a escola.
Sente-te interessado pelas suas aprendizagens e dado que o mais normal é os programas serem já muito diferentes dos do teu tempo, pede-lhe que ele te explique. Desta forma, o teu filho sentir-se-á importante e replicar o que aprende ajuda-o a reter as matérias;
5) Leia.
Zangares-te com o teu filho porque ele não ler é infrutífero se ele não te vir a ti a ler. Incentiva-o a procurar leituras que lhe agradem, em papel ou formato digital. Frequentem bibliotecas e livrarias com cafetaria, onde possam relaxar e estar em família enquanto leem um livro. Associe prazer à aprendizagem. Verá que é uma questão de tempo.
6) Brinca e joga com o teu filhoEnvolve-o nas tuas atividades:
Quando em viagem, dá-lhe o mapa para que ele o ajude a perceber o caminho, pede-lhe que faça a lista das compras e dá-lhe o troco do restaurante para conferir. Joguem ao STOP a caminho de casa, façam palavras cruzadas e sudokus em conjunto e divirtam-se nos serões de fim-de-semana com jogos que envolvam o cálculo, a escrita e a criatividade. Ajuda-o a desenvolver-se, brincando.
7) Incentiva o teu filho a envolver-se numa atividade de tempos livres e não permita que desista.
As atividades extra-escola ajudam o teu filho a alargar o teu campo de interesses e podem ser um ótimo aliado para que treine a sua resiliência, auto-motivação, responsabilidade e organização. Muitas atividades, como aulas de músicas ou prática de artes marciais, permitem ainda que o teu filho desenvolva outras competências fundamentais, como a concentração, o trabalho de equipa e a organização mental. Se o teu filho escolhe uma atividade, não permita que desista.
Com o avançar da prática, é normal que o nível de dificuldade aumente e, associado a isso, a sensação de frustração com as dificuldades que se fazem sentir. Contudo, é precisamente nesse ponto que a prática destas atividades se torna ainda mais relevante, pois a não desistência exige um controlo sobre si próprio e uma auto-disciplina que se relevam fulcrais para o teu desenvolvimento.
Assumir um compromisso está, independentemente da natureza do mesmo, sujeito à aceitação das consequências e condicionantes. Não permitir desistências ensinará o teu filho a ponderar melhor sobre decisões futuras, bem como a empenhar-se mais naquilo que decide fazer.

Quando tirares fotografias de família, inclui pequenas cenas rotineiras, do dia-a-dia.

Lembra-te de que qualquer coisa que valha a pena fazer vai demorar mais tempo do que imaginas.

Por muito zangado que estejas com a tua mulher nunca durmas separado dela.

Pelo menos uma vez na tua vida lança um enormeeee papagaio de papel com uma criança.

Compra uma lanterna (de preferencia com dinamo) para cada membro da tua família ter no quarto.

Assim que acordares de manha agradece a noite de somo que tiveste e agradece estares vivo para apreciar mais um dia. Faz uma oração por quem amas.

Amo-te infinitamente



Tua mãe


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