sábado, 14 de junho de 2014

396 - Silêncio, comidas e viajar

Meu muito amado filho Estêvão

Há silêncios que muitas vezes falam mais que qualquer palavra dita. Ou pensada.
Há silêncios que nos unem. Que nos abraçam. Que nos respeitam. 
Há silêncios que nos separam.
Há silêncios vazios de palavras. Há silêncios repletos delas. 
Há silêncios que nos permitem crescer. Porque não há vidas sem silêncio.
Há silêncios de amor. Há silêncios de dor.
Há silêncios que nos fazem escutar aquilo que vive em nós. E fora de nós também. Em silêncios encontramos quem somos e ganhamos consciência de quem de nós faz parte. Ou não.
Há silêncios de paz. Há silêncios de guerra.
Há silêncios que nos permitem ver egos. Há egos que se difundem em silêncios. Onde se perde a necessidade de razão, no silêncio.
Há silêncios que duram uma vida. Outros, que se esgotam nela.
Há silêncios para tudo. Porque talvez tudo, ou quase tudo, precise de um momento de silêncio.
Há silêncios que iniciam caminhos. Há silêncios que ditam caminhos opostos.
Há silêncios que nos fazem nascer. Outros, que fazem morrer parte de nós.
Há silêncios de sempre. E há silêncios para sempre.
E no final, valeu mesmo, o que cada silêncio fez despertar em cada vida escondida no seu silêncio.
Porque também o silêncio não é bom nem mau. Apenas, essencial.
By: Diana Gaspar Duarte


Não comas nada coberto de chocolate, a não ser que saibas o que está lá dentro

Não comas nada coberto de molho, a não ser que saibas o que está debaixo.

Não bebas nada azul.

Quando viajares, leva sempre uma camisa branca e uma gravata.

Guarda uma fotografia de todas as pessoas com quem saíste.

Sê prudente.

Sê honesto.

Respeita a mãe dos teus filhos acima de tudo.




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