quarta-feira, 4 de junho de 2014

386 - Gajas que sustentam gajos (desculpem a linguagem!!)

Meu muito amado filho Estêvão

Outro dia alguém que eu admiro muitíssimo escreveu-me um email acerca deste blog e disse-me “Acho que é moralmente demasiado exigente com o que escreve”…. Eu concordo totalmente. Sou mesmo. Há uma frase que define o que aqui escrevo… “Dispara para as estrelas pode ser que acertes na lua!”… é isso mesmo eu disparo para as estrelas com exigências moralmente elevadas para chegar à lua que não é bem bem lá em cima mas é onde a nossa felicidade encontra também a dos outras sem prejudicar ninguém… com moral e princípios, sem nos enganarmos nem enganar ninguém. Quem dispara só para a árvore não sairá da relva … e isso é baixo demais…
Hoje vou partilhar contigo um texto que li ontem no blog chamado “A GAJA”… a linguagem não é a que eu use ou goste tão pouco mas o assunto é tão “nojento” que merece bem a conversa com palavrões e linguagem de baixo nível.
O texto é sobre homens que vivem à conta de mulheres… uma situação que te falo aqui como mãe que tem obrigação de te educar para a moralidade e como mulher que já esteve do outro lado “fui uma mulher que já sustentou um homem”… e não gostei nada, aliás detestei, senti-me usada, senti-me muito usada, muito enganada … como uma expressão que já usei aqui senti “o ladrão mais honesto é aquele que avisa o assalto “isto é um assalto!” e não o que se rodeia de palavras, beijos, abraços e sorrisos e por trás rouba, engana, mente!”

Falo-te deste assunto porque tenho obrigação de te dizer que como tua mãe não poderia jamais aceitar que tu fosses o abusador numa situação destas, não conseguiria viver com isso de maneira nenhuma (NENHUMA) e por isso te falo disto.
Sabes eu acho que as vezes quando uma “coisa” é tão longe de nós que nós nem acreditamos nem reconhecemos os sinais e acreditamos… por exemplo eu nunca copiei na escola e hoje como professora tenho muita dificuldade em detectar alunos a copiar, como para mim trabalhar é o normal da vida, como pagar as minhas próprias contas é o normal da vida, como partilhar a vida com verdade faz parte do meu mundo do meu normal nunca pensei que houvessem pessoas que conseguem viver sem trabalhar simplesmente porque sim e que conseguem viver as custas de outros e conseguem dormir com isso na cabeça, como nunca conduzi alcoolizada nem sequer desconfio que alguém possa beber e conduzir…. são coisas tão longe de mim que não reconheço, não pensava que pudessem acontecer.
Tudo na vida é aprendizagem, tudo na vida é crescer e até o que se passou comigo foi aprendizagem!!… Durante muito tempo tive até vergonha de mim e de como alguém me havia feito passar por isso, hoje entendo que eu fiz o que estava na minha natureza fazer, que é partilhar, dar, dividir com amor e sem desconfiar, dar-me totalmente… e como digo sempre as ações ficam com cada um … e as minhas comigo ficam. Lição aprendida.

Mas como mãe te digo, lê o que esta em baixo e entende que tu és do bem, é no lado do bem que deves sempre SEMPRE ficar … não te deixarei sair desse caminho pelo amor que te tenho.
Como mulher te digo… por Deus que te deu a vida, pela tua mãe que te trouxe para este mundo, pela tua avó, tias, primas, amigas e todas TODAS as mulheres do mundo …. As mulheres são para respeitar e só para respeitar e são tuas iguais e sempre as trates assim com amor, respeito… e que o sol não nasça nunca no dia em que viveres tolerando fazer mal, mentir, enganar, abusar de uma mulher.

“O PELINTRA CHIQUE
Se me dissessem, há uns anos, que havia gajos que vivem à conta de gajas, eu responderia: "vai mas é gozar com o caralho!". 
Entretanto cresci, a minha linguagem refinou-se (não, não é verdade) e fui vivendo, conhecendo pessoas. Algumas assim-assim, outras espectaculares e diversos escroques (mal-caracter, mentirosos, aldrabões). É nessa categoria que se insere o pelintra chique.
É preciso que vocês percebam o contexto: a minha mãe sempre foi dona de casa (daquelas que acorda às sete, limpa a casa toda, dá de comer à canalha (filhos) e ao marido, às galinhas, porcos e afins e ainda vai para o tanque esfregar roupa) e o meu pai, com quase 70 anos, ainda trabalha. Ócio e inutilidade são coisas que me encanitam (não entendo, não aceito).
Ora, como estava eu a dizer, o conceito de um gajo que vive às custas de uma gaja sempre me incomodou. E mesmo agora, que conheço alguns, não consigo deixar de ter desprezo por estes projetos falhados de homem.
E não estou a falar de homens que ficaram desempregados e, infelizmente, têm de depender do salário das mulheres durante o período em que estão desempregados. Estou a falar dos “artistas”, dos eternos estudantes, dos desempregados crónicos que nunca levantaram o cagueiro (rabo… na versão do norte cu!) do sofá para procurar trabalho.
Os eternos “cravas” (estão atras de favores, de pedidos, os pedinchas), de copos, cama e poiso, que escolhem as namoradas consoante a conta bancária. "Tem carro e casa perto do centro? Casa de férias no algarve? Ui, bora lá!"
Gajos que moldam a sua personalidade à das gajas que querem conquistar, que lhes montam uma teia de tal forma bem urdida que quase os faz parecer bons rapazes.
Chicos-espertos, que debaixo de uma máscara de porreiraços de bonzinhos, são peritos em manipular emoções, em distorcer a verdade. Em colocarem-se no lugar de vítimas, de crias frágeis de quem é preciso cuidar.
E as mulheres...já sabem como é. Acham sempre que vão ser elas que os vão conseguir mudar.
E depois há outros, mais subtis, que têm um emprego no qual empregam o mínimo esforço. Esses são os mais espertos. Os que sacaram uma gaja com posses, de preferência oriunda de uma família abastada. Uma gaja que lhes dê acesso a tudo aquilo que eles invejavam nos meninos betinhos (finórios, riquinhos, armados em ricos) com quem andaram na escola.
Assim que alcançam o seu objetivo, agarram-se com unhas e dentes ao luxo, às viagens, aos brunchs, ao status, aos brinquedos. E nem sempre à mulher. Porque estes gajos sabem escolhê-las. Escolhem as mais inseguras, as frágeis, as dependentes, as que viram naquele despenteado um ato de rebelião contra a família. Ficam tão encantadas com estes palermas que nem percebem que, muitas vezes, eles andam a montar outras por fora.
O pelintra chique é um eterno insatisfeito. Acha que o mundo, que o castigou de alguma forma, lhe tem uma dívida. E essa dívida vai ter de ser paga. De preferência com o cartão de crédito da mulher.”
By: A GAJA (https://www.facebook.com/agaja?fref=ts)


“O perdão não se deve banalizar
Perdão é um caminho
Arrependimento não significa perdão
Perdão é sempre acompanhado de arrependimento e de reposição do mal feito.”
Papa João XXIII





Amo-te infinitamente


Tua mãe

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