Guarda no porta-luvas do teu carro um mapa actualizado das estradas.
Quando receberes o teu primeiro ordenado, compra flores à tua mãe e uma gravata para ti.
Sê positivo. Sempre. Sempre. Com fé numa vida maravilhosa.
Quando pensares "isso foram erros do passado".... pensa bem. Serão mesmo do passado? Estarão mesmo no passado? Resolvidos? Quem prejudicaste? Corrigiste o erro? Dizer que alguma coisa é do passado não é só porque é lá que a queres colocar, é lá tipo sotão que não queres ver, falar sobre isso, ou pensar nisso... não sejas cobarde... não mandes para trás das costas as coisas como se elas fossem desaparecer só porque tu queres que desaparecam, só porque te são desagradaveis.
Dizem os sábios que tudo na nossa vida são lições e enquanto não as resolvermos não andamos para a frente. Não mandes para o passado coisas não resolvidas. Resolve-as contigo primeiro e depois com os outros.
Quando pensares "isso foram erros do passado".... pensa bem. Serão mesmo do passado? Estarão mesmo no passado? Resolvidos? Quem prejudicaste? Corrigiste o erro? Dizer que alguma coisa é do passado não é só porque é lá que a queres colocar, é lá tipo sotão que não queres ver, falar sobre isso, ou pensar nisso... não sejas cobarde... não mandes para trás das costas as coisas como se elas fossem desaparecer só porque tu queres que desaparecam, só porque te são desagradaveis.
Dizem os sábios que tudo na nossa vida são lições e enquanto não as resolvermos não andamos para a frente. Não mandes para o passado coisas não resolvidas. Resolve-as contigo primeiro e depois com os outros.
Já alguma vez pensaste o que é preciso para algém ser astronauta? Escreve para NASA, Jonhson Space Center, Attn: AHX Astrobaut Salection Office, Houston, TX 770559 e receberás todas as informações e um boletim de candidatura.
"Quero
fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje
as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são
colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque
se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido...Porque é mais barato,
por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das
contas da lavandaria.
Hoje
em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem
planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a
ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se,
discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante
psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A
paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma
questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de
verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero
fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do
único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões,
farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão
cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes
de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de
telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem",
tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas,
matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a
paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o
amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no
peito ao mesmo tempo?
O
amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é
para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que
refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um
jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e
descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê
romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja.
Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa
beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos
ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É
uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente
ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O
amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A
"vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não
é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem
tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá
para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a
nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não
larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é
necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o
que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor
é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração
apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por
muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E
durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que
nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não
é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter,
querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho,
triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode
resistir.
A
vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um
mundo de amor pode durar a vida inteira.
E
valê-la também."
By: Miguel
Esteves Cardoso
Amo-te infinitamente
Tua mãe
Nenhum comentário:
Postar um comentário