Empurravam-se já dentro da porta exterior - dias crianças de casacos demasiado grandes e esfarrapados.
- Tem papeis velhos, dona?
Eu estava atarefada. Queria dizer que não ... até olhar para os pés deles. Sandálias fininhas, ensopadas de água gelada.
- Entrem, vou fazer-lhes um cacau quente.
Não houve conversa. As sandálias molhadas deixaram marcar na pedra da ladeira.
Cacau e torradas com compota para dar forças contra o frio lá de fora. Voltei para a cozinha e regressei ao meu orçamento familiar...
O silencio na sala em frente chamou-me a atenção. Olhei lá para dentro.
A rapariga tinha a chávena vazia na mão e olhava para ela. O rapaz perguntou numa voz monocórdica:
- Voçê é rica, dona?
- Se sou rica? Santo Deus, não!! - Olhei para as capas dos sofás muito puídas.
A rapariga pousou a chávena no pires, com cuidado.
- As suas chávenas condizem com os pires. - A sua voz era velha com uma fome que não vinha do estômago.
A seguir foram-se embora, agarrados aos molhos de papel que lhes serviam de escudo contra o vento. Não agradeceram. Não precisavam.
Tinham feito mais do que isso. Simples chávenas e pires de louça azul... mas a condizer. Fui experimentar as batatas e mexi o molho. Batatas com molho pardo - um tecto em cima da cabeça - o meu marido com um trabalho bom e seguro, eram coisas que tambem condiziam.
Afastei as cadeiras da lareira e compus a sala. As pegas enlameadas das pequenas sandálias ainda estavam húmidas na pedra da lareira. Deixei-as estar. Quero-as ali para não me esquecer, outra vez, de quanto sou rica.
By: Marion Doolan
Não és o que te acontece, mas aquilo que fazes com o que te acontece.
Tudo tem solução,
És aquilo em que acreditas,
Se tem solução porque te preocupas?
Se não tem solução porque te preocupas?
Serás sempre um ser imperfeito,
Vive com um propósito,
A tua vida só acontece no presente,
Perdoa-te,
Perdoa,
Não há erros, há experiências,
Tenta as vezes que forem precisas,
Aceita aquilo que sentes, e transforma,
Não és as tuas emoções,
Mas o que fazes com elas,
Foca-te no que queres,
Não alimentes o que não queres
e Simplifica,
sempre…
By: Diana Gaspar Duarte
Lições da (e para a) vida:
«se nada mudar, inventa
e quando mudar, entende.
se ficar difícil, enfrenta
e quando ficar fácil, agradece.
e quando mudar, entende.
se ficar difícil, enfrenta
e quando ficar fácil, agradece.
se a tristeza rondar, alegra-te
e quando estiveres alegre, contagia.
se o caminho for longo, persiste
e quando chegares, comemora.
e quando estiveres alegre, contagia.
se o caminho for longo, persiste
e quando chegares, comemora.
se achares que acabou, recomeça
e quando recomeçares, acredita.»
e quando recomeçares, acredita.»
By: As nove no meu blog
Uma história de águias e galinhas, com dois finais.
1) Uma águia bébé foi acolhida num galinheiro, crescendo sempre entre frangos e galinhas. Desajeitada, mal nutrida porque lhe custava a comer milho, cresceu e veio a morrer julgando que era galinha.
Uma feia e desajeitada galinha que nem sequer punha ovos e a quem os galos aborreciam.
O seu modelo do mundo era o do galinheiro.
1) Uma águia bébé foi acolhida num galinheiro, crescendo sempre entre frangos e galinhas. Desajeitada, mal nutrida porque lhe custava a comer milho, cresceu e veio a morrer julgando que era galinha.
Uma feia e desajeitada galinha que nem sequer punha ovos e a quem os galos aborreciam.
O seu modelo do mundo era o do galinheiro.
2) Um dia, a águia olhou para o seu reflexo num charco e viu que tinha asas diferentes das outras aves. Disse então às galinhas que gostava de voar.
Em coro lhe responderam: estás doida, as galinhas não voam.
Esfomeada pela dieta de milho, a águia tinha pesadelos em que se via a comer pintainhos. Um dia chegou em que não resistiu à tentação avassaladora. As galinhas, indignadas, juntaram-se para correr com ela, expulsando-a à bicada.
Desesperada, dividida entre a culpa de ter cometido o que era uma ignomínia sob o ponto de vista da galinha que julgava ser e a satisfação de ter feito o que estava de acordo com o seu instinto, a águia foi para cima dum penhasco, decidida a deixar-se morrer.
A rainha das águias daquela região passou por ali e resolveu pô-la à prova. Gritou-lhe em aguiês que se levantasse e voasse.
A jovem águia, que ainda há pouco julgava ser galinha mas já não sabia bem o que era e aspirava a encontrar-se com o seu verdadeiro ser, sentia que não tinha forças para levantar voo. Contudo, também sabia que já não tinha nada a perder. Correu então para a beira do penhasco e abriu as asas. Aproveitando as correntes de ar, bebendo o vento, passou para o outro lado de si própria.
Em coro lhe responderam: estás doida, as galinhas não voam.
Esfomeada pela dieta de milho, a águia tinha pesadelos em que se via a comer pintainhos. Um dia chegou em que não resistiu à tentação avassaladora. As galinhas, indignadas, juntaram-se para correr com ela, expulsando-a à bicada.
Desesperada, dividida entre a culpa de ter cometido o que era uma ignomínia sob o ponto de vista da galinha que julgava ser e a satisfação de ter feito o que estava de acordo com o seu instinto, a águia foi para cima dum penhasco, decidida a deixar-se morrer.
A rainha das águias daquela região passou por ali e resolveu pô-la à prova. Gritou-lhe em aguiês que se levantasse e voasse.
A jovem águia, que ainda há pouco julgava ser galinha mas já não sabia bem o que era e aspirava a encontrar-se com o seu verdadeiro ser, sentia que não tinha forças para levantar voo. Contudo, também sabia que já não tinha nada a perder. Correu então para a beira do penhasco e abriu as asas. Aproveitando as correntes de ar, bebendo o vento, passou para o outro lado de si própria.
agradecer
às pessoas que sorriem e nos ajudam a sorrir, sobretudo nos dias cinzentos.
às pessoas que não se levam demasiado a sério, que sabem rir de si mesmas, que não têm medo do julgamento dos outros, que são felizes com as pequenas coisas que vivem. que sabem que esta viagem é curta e que infeliz é aquele que perde tempo com nadas.
às pessoas simples, para quem a vida pode trocar mais de mil e uma vezes as perguntas, que a resposta, a única resposta constante que mantém, é sempre, sempre a mesma: o amor.
aquele amor. único. o mesmo que, nestas pessoas, só conhece um caminho: o que fazem, incondicionalmente, ao nosso lado.
By: As nove no meu blog
Coisas a reter na vida
1. Ter empatia e solidariedade pelos outros
Todos precisam ter esse sentimento, independente do gênero. Mas, de acordo Saada Ellovitch, é mais fácil despertar essa consciência nas meninas. “As pessoas têm a impressão de que transmitir esses valores aos meninos pode colocá-los numa situação de fraqueza. Os pais precisam ajudar os filhos a desconstruir esse tipo de pensamento. O mundo precisa de pessoas que saibam se colocar no lugar das outras”, alerta.
2. Dar vazão aos sentimentos
As pessoas têm sentimentos, aflições, dúvidas e as vezes sentem vontade de chorar, precisam de colo e de alguém que diga que está tudo bem. Mas infelizmente há quem pense que os meninos precisam ser fortes e decididos o tempo todo. Não tem que ser assim. Portanto, mostre que ele pode ouvir seu coração e pedir ajuda quando precisar. Isso certamente fará com que ele seja mais confiante diante dos problemas.
3. Fazer serviços domésticos
Todas as pessoas são aptas a fazer trabalhos domésticos. Afinal, todo mundo gosta de estar em um ambiente limpo. E as mães podem ensinar isso aos filhos. Além disso, um dia eles terão a própria casa e talvez tenham uma família e vão precisar trocar fraldas, lavar louça, recolher brinquedos. Se esses hábitos começarem desde pequenos, melhor.
4. Meninas são tão capazes quanto os meninos
Meninos e meninas são intelectualmente capazes de obter sucesso nas tarefas que realizam. Sendo assim, você pode ensinar ao seu filho que não é o gênero que faz alguém ser bom em alguma coisa. E sim o empenho, a força de vontade e a dedicação.
5. Não precisa ser bom em tudo
A vida nos ensina que nem sempre o primeiro lugar é nosso. Mas isso pode gerar muito desconforto e frustração em uma criança. “Principalmente nos meninos, que são condicionados desde pequenos a serem competitivos e se destacarem”, diz a neuropediatra. Portanto, ao invés de incentivá-lo a ser o melhor, motive-o a dar o seu melhor.
6. Cor da roupa não define ninguém
As pessoas possuem diferentes características, preferências e opiniões. E esses pontos podem até ser evidenciados pelas roupas que elas vestem, mas não só por isso. Logo, é importante que você ensine ao seu filho que um menino pode usar camiseta rosa, azul ou amarela.
7. Não existe brincadeira só de meninos
A brincadeira é uma das melhores experiências da infância. E fica melhor quando meninos e meninas participam juntos, criam novas formas de se divertir e socializam. Essa ideia de que meninos gostam unicamente de carrinho e meninas de boneca não dá mais. Crianças gostam de brincadeiras.
8. As pessoas têm opiniões diferentes
Cada ser humano tem uma história e um jeito de olhar o mundo, que nem sempre é igual ao nosso. Entender isso desde pequeno facilita o diálogo, a compreensão e faz com que as pessoas parem de olhar unicamente para si e saibam ouvir os outros.
9. Meninos não precisam ser violentos
Ninguém precisa gritar, bater ou ameaçar para conseguir as coisas. Mas infelizmente, muitos homens acreditam que possuem esse “poder” perante os outros. Seu filho não precisa agir dessa forma e você pode ajudá-lo a ser diferente conversando com ele e explicando que o mundo não precisa de pessoas assim.
És o meu tudo
Amo-te infinitamente
Tua mãe
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