terça-feira, 17 de março de 2015

490 - Esporas e relações saudaveis

Meu muito amado filho

Tens um sorriso lindo e que ilumina o mundo não o percas nunca.

Nunca te ponhas de cócoras com as esporas nas botas

Presta atenção às fotografias de crianças e pessoas desaparecidas

Presta atenção as instruções de segurança dos aviões.

Lê biografias de homens e mulheres bem sucedidos.

Lembra-te de que o importante não é fazer as pessoas gostarem de ti, mas sim gostares das pessoas.

Oferece-te para fazer a oração de acção de graças nas refeições de festa.

A hora da refeição em familia é a hora da partilha, não a troques por nada.



Levanta-te e vai.
Desenha o teu caminho.
Dá-lhe espaço para manobras.
Para os contratempos.
Para o inesperado.
Levanta-te e explica o que queres, como e quando.
Desenha o que precisas de fazer. Passo a passo. Sem medo.
Com coração.
Com ambição. Com princípios.
Com paixão. Com visão. E vai.
Sem medo. Ou só com o medo necessário para te protegeres.
Vai com esperança. Com determinação. Peito para fora. Ombros para trás e assume o teu caminho. Que é sempre em frente.
Hoje não é mais um dia. Porque não sabes quantos dias tem a vida.
Hoje é o dia. De mudança. Ou de inicio dela. De deixar o queixume e partir para a acção.
Se não correr bem, saberás que tentaste e virás mais rico de ti e das tuas conquistas. Porque às vezes perder é ganhar e ganhar é perder. No fim contará a garra, a vontade e o sentido da viagem.
By: Diana Gaspar Duarte

As relações saudáveis vivem de palavras. Vivem de partilha, de comunhão, de amor.
Porque temos medo de falar do que sentimos? Porque temos medo de falar sobre do que pensamos?
Porque guardamos tanta coisa dentro de nós, que só torna o nosso mundo mais pesado, dentro e fora?
As relações saudáveis vivem de palavras. Vivem de verdades. Por medo da crítica, da perda, e de magoar, guardamos palavras, emoções, sensações, medos, experiências, dúvidas, histórias que só nos tornam mais pesados, menos transparentes, menos verdadeiros, mais tristes, mais ansiosos, e mais tóxicos também. E se assim estamos, as nossas relações, assim estarão também. Aparentemente perfeitas, verdadeiramente vazias de partilha e intimidade, porque quer uma quer outra existem quando os relacionamentos são despidos de razão, onde os egos se dissolvem num bem comum. Acredito que muitas vezes assim estamos e vivemos as relações, porque temos medo de ser criticados, temos medo do que o outro vai pensar, temos medo do que o outro vai fazer. Será que não conseguimos falar e partilhar com o intenção de nos unirmos e não com a intenção de criticarmos e de sermos criticados? Terá espaço o amor para as crítica? Acredito que não. O amor partilhado quer a união, onde cada parte cria sinergia com a outra, ninguém vai à frente nem atrás, mas sempre lado a lado na mesma missão: amar e ser amado.
As relações saudáveis vivem de diálogo franco, onde a partilha se usa para unir, e a crítica não tem espaço para ficar. Mais vale uma desafiante verdade, do que uma bonita mentira.
By: Diana Gaspar Duarte


Tens medo? Eu também tenho.
O que fazemos os dois com isso? O que quisermos.
Eu quando costumo ter medo, paro, respiro, e escolho agradecer a pessoas que estão ou se cruzaram na minha vida, ligando-lhes ou enviando-lhes emails. Costumo olhar para os obstáculos que já ultrapassei e agradecer por estes terem aparecido na minha vida. Costumo lembrar-me de que quando era criança e olhava para o céu e para as nuvens, sentia-me imediatamente livre. Costumo lembrar-me que sentir medo faz parte da vida, e medo é o que todos os seres humanos sentem de vez em quando. Quando deixamos de ser severos connosco, aceitamos que o medo está lá para nos mostrar o quão grandiosos somos.
Desejo-te uma semana grandiosa.
Desejo-te uma semana inspiradora.
By: Mario Caetano


Das poucas certezas que trago cá dentro, talvez esta seja a mais constante:
- nunca devemos dar nada, nem ninguém, por garantido. Seja o que ou quem for.
Porque num dia, numa hora, num minuto tudo pode mudar. E a dor dos «ses», dos «mas» e dos «talvez», de tudo o que podíamos ter feito, dito, abraçado, amado ou perdoado quando ainda tínhamos tempo, vai pairar para sempre no lado mais profundo de nós. E dói. Dói muito.
By: As nove no meu blog




Amo-te infinitamente

Tua mãe

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