quarta-feira, 26 de novembro de 2025

1092 - As coisas horriveis que as mães tem de fazer

 Meu muito amado filho Estêvão


Encontrei pela net este texto de autoria desconhecida que quero aqui partilhar contigo.


A minha mãe bloqueou-me no telefone. Não porque me odiasse… mas porque me amava mais do que eu podia entender na altura.”


— Mãe, emprestas-me algum dinheiro?

— Não.


— Mãe, podes ajudar-me com a renda?

— Não.


— Mãe, posso voltar a viver em casa?

…Silêncio.


Nessa noite, ela bloqueou-me. No Viber, no WhatsApp — nem as chamadas passavam.


Eu estava furioso:

“Como pôde fazer isto? Sou o filho dela!”


Durante uma semana dormi no chão de um amigo, depois no sofá de outro. Ninguém me aguentava muito tempo.


Um dia fui à casa dela. Toquei à campainha — não abriu. Debaixo da porta, um envelope. Lá dentro, uma carta curta:


“Amo-te.

Mas não posso continuar a salvar-te das consequências das tuas próprias escolhas.

Cada vez que o faço,

não te ajudo — prendo-te as mãos.

Não quero um filho confortável.

Quero um filho livre.

E a liberdade vem sempre com dor.”


Chorei. Durante muito tempo.


Não pelas palavras, mas porque eram verdadeiras.


Passaram-se alguns meses. Arranjei trabalho. Aluguei um quarto pequeno. Reergui-me aos poucos.

E no dia em que recebi o meu primeiro salário, escrevi-lhe. Ela não respondeu.


Mas nessa noite, quando cheguei a casa,

sobre a mesa estava um saco com os meus pastéis preferidos e um bilhete:


“Agora estás pronto para voltar.

Não para pedir — mas para partilhar o que conquistaste com as tuas próprias mãos.”


📌 Moral:

Às vezes o amor não responde às tuas mensagens.

Espera apenas que cresças o suficiente para entender o seu verdadeiro significado.


Amo-te infinitamente


Tua mãe 

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