domingo, 8 de março de 2015

483 - Ego, optimismo e comparações

Meu muito amado filho Estêvão

Lições da (e para a) vida:
- sabes que pior do que errar é não tentar,
- que a única bagagem que precisas carregar é a que te cabe no coração,
- e que muito mais honesto do que dizer o que pensas é fazer o que dizes.
By: Ás nove no meu blog



Gostarmos de nós próprios parece das coisas mais difíceis no mundo dos Homens. Achamos sempre, em comparação, que somos sempre menos interessantes, menos bonitos, menos vistosos, menos comunicativos, que falamos pior e que somos mais frágeis, sem amor-próprio. E quando assim é, a sensação de escassez e de imperfeição vive em nós de forma pesada e presente, retirando-nos a possibilidade de admirarmos o que somos e temos. De facto, vão existir sempre pessoas mais próximas ou mais distantes, que são mais qualquer coisa do que nós. E também é um facto, que socialmente a comparação com os outros é infelizmente, acho eu, cultivada e alicerçada. Assim sendo, em comparação com os outros, seremos sempre mais imperfeitos, menos capazes, menos vistosos, menos isto e aquilo. Semeamos assim, a falta de amor, a falta de capacidade para cuidarmos do que somos, para alimentarmos o nosso eu, não de acordo com os outros, mas connosco próprios. Todos nós temos algo especial. Não há duas pessoas iguais e assim sendo temos de agarrar o que gostamos e transformar o que não nos faz feliz no nosso eu. Desculpas há muitas, e mais conscientes ou não, às vezes, permanecemos nelas, não nos permitindo iniciar as mudanças necessárias para vivermos melhor connosco. Há desculpas para todos os gostos e feitios. Há tantas desculpas como pessoas, diria. Porque no fundo, somos humanos e todos nos refugiamos nelas. No entanto, entre viver escondido atrás de uma desculpa, ou ativo na mudança necessária, acho mais resiliente mandarmos as desculpas embora e assumirmos o que podemos fazer para gostarmos de nós. Precisamos do amor-próprio para viver, talvez este, o próprio, seja a semente que permite florescer para o amor ao próximo. Não precisamos de ser os maiores, nem os melhores, só precisamos de primeiro acreditar em nós, na possibilidade de viver melhor na nossa vida e na nossa pele. Quem alimenta e acredita sempre alcança o seu amor-próprio.
Crónicas de uma vida que se vive todos os dias
By: Diana Gaspar Duarte


No Dia Internacional da Mulher
O Amor, quando é a valer, tem de te fazer bem. Tem de te tornar uma pessoa melhor. Tem de ser uma soma, uma multiplicação, nunca uma subtracção. Tem de ser leve, tem de te dar paz, tem de querer o melhor para ti. Tem de ser o fio condutor da geometria simples da tua felicidade.
Se não cuida de ti, se não te dá paz, se não é apaziguador, se não se preocupa, se não te entende, se não repara em ti, se não te admira, se não respeita, se não te abraça como mereces, não te faz bem.
Se te faz esquecer de ti mesma, se te faz perder o amor, o respeito e a admiração que tens por ti, então não te faz bem.
E um amor que não te faz bem, não te fará falta.
By: Ás nove no meu blog

O optimista vê o donut, o pessimista vê o buraco
McLandburgh Wilson

Há uma história de gémeos idênticos. Um deles era um esperançoso optimista. "Corre tudo sobre rodas!", dizia. O outro gémeo era um triste e inveterado pessimista. Achava que Murphy, da série A lei de Murphy, era um optimista. Os pais preocupados, levaram os rapazes ao psicólogo.
Este sugeriu aos pais um plano para equilibrar a personalidade dos gémeos. "No seu aniversário seguinte, ponham-nos em quartos separados quando abrirem as prendas. Dêem ao pessimista os melhores presentes que puderem e dêem ao optimista uma caixa de estrume".
Os pais seguiram as instruções e observaram cuidadosamente os resultados.
Quando espreitaram os pessimista ouviram-no dizer "Não gosto da cor deste computador... aposto que esta calculadora se vai avariar num instante... não gosto deste jogo... conheço um que tem um carro maior do que este..."
Em bicos dos pés pelo corredor, os pais foram espreitar e viram o seu pequeno optimista a lançar o estrume ao ar alegremente, soltando risadas: "Não me enganam, onde há tanto estrume tem de haver um pónei!!"
By: "More Sower's Seeds" de Brian Cavanaugh



Amo-te infinitamente

Tua mãe

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