Meu muito amado filho Estêvão
Encontrei pela net este texto de autoria desconhecida que quero aqui partilhar contigo.
A minha mãe bloqueou-me no telefone. Não porque me odiasse… mas porque me amava mais do que eu podia entender na altura.”
— Mãe, emprestas-me algum dinheiro?
— Não.
— Mãe, podes ajudar-me com a renda?
— Não.
— Mãe, posso voltar a viver em casa?
…Silêncio.
Nessa noite, ela bloqueou-me. No Viber, no WhatsApp — nem as chamadas passavam.
Eu estava furioso:
“Como pôde fazer isto? Sou o filho dela!”
Durante uma semana dormi no chão de um amigo, depois no sofá de outro. Ninguém me aguentava muito tempo.
Um dia fui à casa dela. Toquei à campainha — não abriu. Debaixo da porta, um envelope. Lá dentro, uma carta curta:
“Amo-te.
Mas não posso continuar a salvar-te das consequências das tuas próprias escolhas.
Cada vez que o faço,
não te ajudo — prendo-te as mãos.
Não quero um filho confortável.
Quero um filho livre.
E a liberdade vem sempre com dor.”
Chorei. Durante muito tempo.
Não pelas palavras, mas porque eram verdadeiras.
Passaram-se alguns meses. Arranjei trabalho. Aluguei um quarto pequeno. Reergui-me aos poucos.
E no dia em que recebi o meu primeiro salário, escrevi-lhe. Ela não respondeu.
Mas nessa noite, quando cheguei a casa,
sobre a mesa estava um saco com os meus pastéis preferidos e um bilhete:
“Agora estás pronto para voltar.
Não para pedir — mas para partilhar o que conquistaste com as tuas próprias mãos.”
📌 Moral:
Às vezes o amor não responde às tuas mensagens.
Espera apenas que cresças o suficiente para entender o seu verdadeiro significado.
Amo-te infinitamente
Tua mãe