Meu muito amado filho Estêvão
"Eu sei o que tu queres", afirmei convicto perante um amigo que me afirmava não conseguir compreender qual era a real intenção de um comportamento que ele tinha e dizia não querer ter.
Devo ter captado a sua atenção pois, de repente, era todo ouvidos. "então diz-me lá o que é que eu quero, pois sinceramente não sei"!
"O que tu queres é estar em equilíbrio com as tuas crenças e com os teus valores"! Afirmei isso não por ser algo específico do meu amigo e sim por ser algo universal. Fazemos o que fazemos numa tentativa (sem sempre eficiente) de criar equilíbrio entre aquilo em que acreditamos (as nossas crenças e valores) e o nosso comportamento (aquilo que fazemos). Quando esse equilíbrio existe, sentimos alinhamento. Quando o equilíbrio não existe, lá se vai a sensação interna de alinhamento.
O problema, como talvez reconheças, é que estas crenças e valores nem sempre são conscientes (temos crenças inconscientes que afetam o nosso comportamento sem o "sabermos") e são por vezes contraditórias entre si! Por exemplo, podes acreditar que ter dinheiro é bom (pois permite-te comprar coisas e exepriências de que gostas) e, simultaneamente, podes acreditar que ter dinheiro é mau (pois quando eras pequeno ouviste adultos próximos de ti afirmar muitas vezes que os ricos são os que enganam as pessoas).
E agora, o que fazer? Bem, a primeira coisa é estudares as tuas crenças!
1) Faz uma lista das coisas em que acreditas.
2) Estuda o impacto de cada uma dessas crenças - são limitadoras ou possibilitadoras?
3) Liberta-te das crenças que não te servem! Se não o conseguires sozinho/a, procura ajuda de um coach ou de um curso de coaching!
Isto é mesmo importante! É que eu sei mesmo o que tu queres: gerar equilíbrio entre aquilo em que acreditas e aquilo que tu fazes. Sabes como o sei? Porque também eu o quero. Porque todos o querem. Será este o desígnio da felicidade, o desígnio humano? Há quem diga que sim!
Fica bem. Fica em equilíbrio.
By: Pedro Vieira
Amo-te daqui ao sol e de volta à terra e ao sol e à terra!
Tua mãe
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