quarta-feira, 18 de maio de 2022

917 - Apertos de mão e despedidas

 Meu muito amado filho Estêvão


Um homem não se mede por nada a não ser pelo amor que dá e pelo bem que dá mas um homem é muito avaliado pelo aperto de mão que tem.

Seja em que circunstancia for na tua vida seja em que circunstancia for mesmo realmente seja o chefe seja o empregado seja ao papa ou ao mendigo dá um aperto de mão firme a olhar para a pessoa sempre nos olhos sempre sempre sempre.

Como tua mãe hoje quero dizer que que queria saber e conhecer o futuro saber exactamente onde pisar para ir dali acoli queria saber que pedras não mexem onde o caminho é fixo. Com a idade tem vindo a ser mais simples e mais fácil perceber por onde não ir mesmo mas mesmo assim e afinal ainda hoje eu tenho muitas duvidas muitas do que fazer de onde ir do caminho a seguir e sigo com cuidado arrastando o pe a frente com cuidado tentando ver se ha buracos e degraus errando mais do que acerto hoje queria dizer te que mesmo quando eu não estiver ao pé de ti eu nunca nunca nunca te vou amar menos alias provalemente se não estou ao pé de ti é mesmo porque te amo mais e mais e mais.

Hoje queria despedir-me vou em despedir muitas vezes hoje começo.

Queria dizer te que dizer adeus a um grande amor é renunciar a uma parte maravilhosa da nossa vida, é uma decisão difícil que nos deica marcas no coração e que quando a tomamos é porque não temos mesmo alternativa. 

Quando amamos pensamos que tudo é eterno e que nada nos pode vencer, mas certas ciscunstânciuas da vida mostram-nos que nem sempre as coisas correm como esperamos. 

Longe ou perto longe ou perto és e sempre serás o meu amor maior o meu sol nasce e põe se em ti sempre

Amo-te infinitamente

Tua mãe

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