segunda-feira, 24 de novembro de 2014

440 - Sobre amor ....

Meu muito amado filho Estêvão

"Em breve os pais do Tommy, que se tinham separado, iam chegar para uma reunião sobre o seu fracasso escolar e comportamento perturbador.
Nenhum dos pais sabia que eu convocara o outro.
Tommy, um filho único, fora sempre feliz, cooperante e um excelente aluno. Como iria convencer o pai e a mãe que as más notas eram a reacção de uma criança desgostosa à separação e divórcio próximo dos pais que adorava?
A mãe do Tommy entro e sentou-se numa das cadeiras que eu colocara perto da minha secretária. Depois chegou o pai. Ignoraram-se acintosamente.
Enquanto eu fazia um relatório pormenorizado do comportamento e aproveitamento de Tommy, rezava para que fosse capaz de encontrar as palavras certas para unir aqueles dois e fazê-los ver o que estavam a fazer ao filho.
Mas as palavras pareciam não surgir. Talvez se eles vissem um dos testes dele esborratado e desmazelado.
Descobri uma folha amarrotada e manchada de lágrimas na sua secretária. Estava escrita dos dois lados, tinha uma só frase garatujada repetidamente.
Em silêncio alisei o papel e estendi-o à mãe de Tommy. Ela leu-o e sem uma palavra estendeu-o ao marido. Ele franziu a testa. Depois, o seu rosto suavizou-se. Analisou as palavras garatujadas, durante um momento que pareceu uma eternidade.
Por fim, dobrou cuidadosamente o papel e estendeu a mão para a mão estendida da mulher. Ela limpou as lágrimas e sorriu para ele. O meus olhos também estavam marejados, mas eles não pareceram notar.
À sua maneira, Deus dera-me as palavras para reunir aquela família. Ele guiara-me até à folha de papel de cópia coberta com o desabafo do coração perturbado de um jovem.
"Querida mãe.... Querido pai.... amo-vos....amo-vos....amo-vos".
By: Jane Lindstrom


"Sempre que dou por mim a reclamar com a vida e a lamentar-me do que Deus permite que aconteça, há uma voz interior que aparece a pôr ordem: "então! Sê humilde!". Depois, se não for suficiente para me calar, a voz recorre ao livro de Job. Leva-me até àquela passagem quando Deus, depois de ouvir um rol interminável de lamentações, finalmente pergunta: "mas onde estavas tu quando pus os fundamentos da terra?". Ou seja, onde estava eu quando Deus criou o mundo, quando pôs as estrelas no firmamento, quando estabeleceu os limites do mar? Ou seja, quem sou eu para discutir com o Senhor do universo? Quem sou eu para lhe dizer que não percebe nada da vida?"
By: Ver para além do olhar

Cristo contou a história de um patrão que ao fim do dia pagou ao empregado o salário justo que tinha combinado. Mas, para além disso, resolveu dar a um outro empregado, que começou a trabalhar mais tarde, o mesmo pagamento. O primeiro empregado zangou-se como se tivesse sido prejudicado. Disse-lhe o patrão: "Então já não posso ser bom com o que me pertence? Ou será que, por eu ser bom, o teu olhar fica mau?" Há quem não suporte o bem, nem a sorte dos outros...

Vasco P. Magalhães, sj
NÃO HÁ SOLUÇÕES, HÁ CAMINHOS
365 vezes por ano não perguntes porquê, mas para quê

Finalmente você percebe que é único. E algumas questões pertencem somente a você. Exclusivamente. E, se estar à flor da pele por motivos aparentemente banais faz de você quem é, apenas aceite. Aceite e toque seu barco sem perder a fé, acreditando que todo mundo tem uma bagagem também_ algumas mais leves, com rodinhas ultra deslizantes; outras pesadas, com a alça desabando...
Porém, haverá um momento_ quando você menos esperar_ que não estará tão pesado assim. Nem difícil.
Estará apenas mais adaptado ao seu corpo, ao seu tamanho, às suas forças... a você.
By: A soma de todos os afectos

Ninguém pode garantir nada do amanhã, por isso devemos estar preparados para tudo. Há que saber viver na abundância e na penúria, ser feliz com sol e com chuva, porque a felicidade não depende disso, mas da paz interior e do sentido que damos à nossa vida. Quem "só se lembra de santa Bárbara quando faz trovões", não está preparado para o futuro. Vive a remendar!
Vasco P. Magalhães, sj
NÃO HÁ SOLUÇÕES, HÁ CAMINHOS
365 vezes por ano não perguntes porquê, mas para quê

Aprendes que a maior diferença que podes desenvolver ao longo da vida chama-se autenticidade. Percebes que esse é um caminho longo e que a única via que existe é querer levar a vida sem o peso de máscaras.
Aprendes que tudo começa nos pequenos gestos, aqueles que são percebidos por poucos, e que revelam o melhor exercício que (em silêncio) podes fazer na vida: inclinar-te para levantar os outros. 
Aprendes que o teu «espírito se enriquece com aquilo que recebe. O teu coração com aquilo que dá.»
E que «tanto dista da generosidade quem não sabe guardar como quem não sabe dar.»
By: Às nove no meu blog




Amo-te até Urano e de volta a terra passando por todas, todinhas as estrelas sem jamais me esquecer de nenhuma

Tua mãe

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