Meu muito amado filho Estêvão
Eu outro dia partilhei uma imagem que aqui te deixo tambem e uma amiga a Ana Cristina Reis, a minha amiga mais antiga, tão tão antiga que a conheço de quase a vida toda, partilhou um poema dela sobre a imagem que aqui te deixo para ti
Amo-te perdidamente
By: Ana Cristina Reis
Permaneço junto àquele corpo já sem vida.
Despojos de uma batalha onde nunca há vencedores.
Procuro respostas a perguntas sem sentido.
Insisto em reviver a sua história.
Um passado que se jura jamais ser repetido.
Permaneço junto àquele corpo inerte, imóvel e já sem vida.
Teimo em ali permanecer.
Olho-o com um misto de esperança e desalento,
Como quem espera que, por magia, renasça com a sua pureza.
- Que te aconteceu?- questiono-me.
Quero afastar-me, mas fico imóvel.
Uma sensação de nostalgia invade-me o espírito.
Ali jaz quem fui!
Ali jaz meu corpo do qual já não faço morada!
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