Meu muito amado filho Estêvão
"Se pensas sempre que não consegues, que tens uma
vida muito simples e não és dada a grandes coisas, este texto é para ti.
Se pensas que és só mais um entre muitos, acredita que a diferença está dentro
ti. Se te achas banal e sem motivo de grande interesse, pára e lê.
São as mínimas diferenças que nos tornam únicos no
meio deste mar de gente. São as nossas atitudes que nos distinguem dos demais.
São as pequenas coisas que fazemos que nos tornam grandes.
Lembra-te que há pequenos gestos que nem sequer exigem
talento e que fazem toda a diferença. Ser pontual, ser honesto e ser
esforçado. Ser correcto e educado. Ter atitude, energia positiva e foco. Ser
flexível, tentar fazer sempre mais e estar preparado para o que der e vier.
Não é preciso grande talento ou nenhuma aptidão
especial. Não são precisos grandes estudos ou cursos. Não é precisa um vocação
especial. É, sim, precisa grande força de vontade.
Muitas vezes é apenas uma questão de atitude. Temos
sempre espaço para tentar e conseguir dar um passo em frente. Há sempre espaço
para evoluirmos e nos tornarmos melhores.
É perfeitamente possível, não te parece?"
By: Marta Almeida
"Olha à tua volta. Olha e vê!
Quantas pessoas é que vês que “apenas estão”? Imensas
provavelmente. Pessoas que “apenas estão” em casamentos, “apenas estão” em
vidas, “apenas estão” em relações. Pessoas que “apenas estão” em trabalhos, em
projectos. Pessoas que saem com os amigos que “apenas estão por ali”.
Pessoas que “apenas estão” naquela vida, mas que
podiam estar noutra qualquer, porque para elas, na verdade, era igual.
“Apenas estão” porque assim é mais confortável.
Apenas trabalham porque assim pagam as contas. Apenas
têm determinada pessoas na sua vida, porque assim têm alguém para quando
chegarem a casa não se sentirem sozinhas e terem a cama quente à noite.
Algumas pessoas apenas vivem. Para algumas pessoas
apenas viver é o suficiente. É o bastante.
Mas o suficiente não desafia, não é emocionante nem
inesquecível.
O suficiente não te faz correr riscos.
O suficiente não te faz crescer.
O suficiente não te leva a lado nenhum.
O suficiente é apenas o suficiente e nada mais que
isso.
E a ti? O suficiente chega-te?"
By: Marta Almeida
Quando alguém repentinamente mente, deixa de ter uma
resposta emocional às próprias falsidades. Assim, e antes de uma ausência total
de sentimentos, essa prática se torna mais fácil e se torna um recurso
habitual. É por isso que os neurologistas chegaram à conclusão de que o
cérebro de um mentiroso funciona de maneira diferente: eles são mentes
habilmente treinadas para esse propósito.
Se há algo que caracteriza o cérebro humano é a sua
plasticidade, sabemos disso. Portanto, não ficamos surpresos em saber que
mentir é, afinal, uma habilidade como qualquer outra, e que, para manter um bom
nível de excelência, basta praticar diariamente. Algumas pessoas sentem paixão
por matemática, design ou escrita, disciplinas que por si só também modelam
cérebros distintos com base em nossos estilos de vida, nossas práticas usuais.
“Uma mentira pode salvar o presente, mas condena o
futuro.” -Buda
Os campos da psicologia e da sociologia sempre se
interessaram pelo mundo das mentiras e do engano. No entanto, por algumas décadas
e em vista dos grandes avanços nas técnicas de diagnóstico, é a neurociência
que está nos oferecendo informações mais valiosas e, ao mesmo tempo,
perturbadoras. A razão? Se disséssemos neste exato momento que a personalidade
desonesta é o resultado do treinamento e da contínua habituação, é possível que
mais de um se sinta surpreso.
Quem começa com as pequenas mentiras e as transforma
em hábito, induz o cérebro a um estado progressivo de
dessensibilização. Pouco a pouco, grandes mentiras machucam menos e
tornam-se um modo de vida…
O cérebro de um mentiroso e a amígdala
A maioria de nós se impressiona com certos
comportamentos daqueles agentes sociais que vivem no nosso dia a dia. Vemos,
por exemplo, alguns políticos se apegando às suas mentiras, defendendo sua
honestidade e normalizando atos que por si mesmos são altamente repreensíveis e
até mesmo criminosos. Mas isso ocorre por serem representantes políticos e
públicos ou é algo que ocorre biologicamente?
Tali Sharot , professor de neurociência cognitiva da
University College London, nos diz que há de fato um componente biológico, mas
também um processo de treinamento . Assim, a estrutura cerebral que
está diretamente relacionada a esses comportamentos desonestos é, sem dúvida, a
amígdala. O cérebro do mentiroso realmente passa por um processo
sofisticado de autoformação, onde você acaba dispensando toda a emoção
ou culpa.
Na revista Nature Neuroscience temos um artigo muito
completo publicado em 2017, onde é detalhado. No entanto, e para entender
melhor, daremos um exemplo. Imagine um jovem que chega a uma posição de poder
em sua companhia. Para transmitir liderança e confiança aos seus funcionários,
recorre a pequenas mentiras. Essas dissonâncias, esses pequenos atos
repreensíveis fazem nossa amígdala reagir. Essa pequena estrutura do sistema
límbico relacionada à nossa memória e reações emocionais é o que limita o grau
em que estamos dispostos a mentir.
Agora, esse jovem acaba transformando o uso de
mentiras em um recurso constante. Seu trabalho nessa organização é baseado no
uso permanente e deliberado do engano. Quando essa abordagem é
habitual, a amígdala pára de reagir, cria tolerância e não mais emite nenhum
tipo de reação emocional. O sentimento de culpa desaparece, não há remorso
ou preocupação.
O cérebro de um mentiroso, por assim dizer, se adapta à desonestidade.
A mentira faz o cérebro funcionar de uma maneira diferente
Aquele que mente precisa de duas coisas: memória e
frieza emocional. Isto é o que eles nos dizem em um dos livros mais completos
sobre o cérebro de um mentiroso: “Por que mentimos … especialmente para
nós mesmos: A ciência do engano” pelo professor de psicologia Dan
Ariely. Da mesma forma, também somos convidados a descobrir outros processos
neurológicos que não são menos interessantes sobre o assunto.
Um experimento conduzido pelo próprio Dr. Ariely,
revelou que a estrutura cerebral dos mentirosos patológicos tem 14% menos
substância cinzenta. No entanto, eles tinham entre 22 e 26% mais substância
branca no córtex pré-frontal. O que significa isto? Basicamente, o
cérebro de um mentiroso estabelece muito mais conexões entre suas memórias e
suas ideias . Essa maior conectividade permite-lhes dar consistência
às suas mentiras e acesso mais rápido a essas associações.
Todos esses dados nos dão uma pista sobre como a
desonestidade é desenvolvida a partir de dentro, a partir dos processos
cognitivos que gradualmente adquirem maior solvência à medida que os
praticamos, pois nosso cérebro também deixa de acrescentar o componente
emocional a esses atos.
Assim, o Dr. Airely não deixa de ver nessas práticas
algo verdadeiramente assustador. O fato de a amígdala deixar de reagir
a certos fatos revela que estamos perdendo aquilo que, de alguma forma, nos
torna humanos. Quem não vê mais que suas ações têm consequências
sobre os outros, perde sua nobreza, a bondade natural que supostamente deveria
definir a todos nós.
O cérebro de um mentiroso é moldado por um conjunto
de motivações sombrias. Nós poderíamos dizer que depois que a
pessoa escolhe a mentira como seu modo de vida, há uma série de finalidades
muito específicas: desejo de poder, status, dominação, interesse
pessoal... é a ideologia de quem decide em um dado momento que é prioridade
acima dos outros. E nada pode ser mais perturbador.
Vamos pensar sobre isso.
Eu gosto de simplicidade,
de riso fácil, eu gosto de humildade. Eu gosto de gente que fala e cumpre, eu
gosto de gente intensa, gente que pensa, faz e acontece.
Eu gosto de gente que não tem medo, gente atrevida, desmedida,
eu gosto de gente que sabe guardar segredo.
Gosto daqueles que sabem ouvir, vibrar e chorar comigo, gosto
daqueles que oferecem um ombro amigo sempre que preciso.
Eu gosto de gente interessante, que só se importa com o que é realmente
importante, que não perde tempo com banalidades. Gosto daqueles que amenizam
saudades.
Gosto de gente que nunca desiste, que sempre insiste e vai além.
Gosto de quem cai e levanta, que não se intimida no primeiro obstáculo, gosto
de quem traz paz, gosto de gente que fala e faz.
Gosto de surpresas, gosto de carinho, gosto de respeito, às
vezes gosto de tudo do meu jeito, mas acima de tudo eu gosto de gostar.
Nunca deixe de gostar, nunca troque o amor pelo ódio, o sorriso
pela lágrima. Cuidado com as lamentações, elas fazem mal aos corações.
Goste de você, goste da vida, porque viver é uma dádiva.
Lembre-se que não importa quão ruim seja uma situação, poderia ser pior, mas
não é, porque Deus é contigo. Tenha fé no amanhã e viva intensamente o hoje.
Se você tem uma casa, amigos, amor, saúde e um abrigo, você meu amigo é rico.
Goste de gostar, ame ao próximo, ajude a quem precisar e tenha compaixão,
porque um dia todos vamos morrer e o que vai ficar, são as lembranças,
influências e o impacto que causamos na vida das pessoas.
Seja uma boa lembrança, uma boa influência, cause um bom impacto
e deixe seu legado.
Goste de viver e nunca se esqueça de sempre agradecer. Eu gosto
muito e você?
O que o namorado da minha mãe me ensinou :)
Amo-te infinitamente
Tua mãe