quinta-feira, 9 de agosto de 2018

676 - A receita de perdoar... ou talvez não


Meu muito amado filho

Lucas 15:11-32
A Parábola do Filho Perdido (ou Pródigo)
11 Jesus continuou: “Um homem tinha dois filhos. 12 O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles.
13 “Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente. 14 Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade. 15 Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos. 16 Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.
17 “Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! 18 Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. 19 Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’. 20 A seguir, levantou-se e foi para seu pai.
“Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou.
21 “O filho lhe disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho[a]’.
22 “Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. 23 Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e alegrar-nos. 24 Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar o seu regresso.
25 “Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando se aproximou da casa, ouviu a música e a dança. 26 Então chamou um dos servos e perguntou-lhe o que estava acontecendo. 27 Este lhe respondeu: ‘Seu irmão voltou, e seu pai matou o novilho gordo, porque o recebeu de volta são e salvo’.
28 “O filho mais velho encheu-se de ira, e não quis entrar. Então seu pai saiu e insistiu com ele. 29 Mas ele respondeu ao seu pai: ‘Olha! todos esses anos tenho trabalhado como um escravo ao teu serviço e nunca desobedeci às tuas ordens. Mas tu nunca me deste nem um cabrito para eu festejar com os meus amigos. 30 Mas quando volta para casa esse teu filho, que esbanjou os teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo para ele!’
31 “Disse o pai: ‘Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu. 32 Mas nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado’”.

Perdoar.
Perdão.
Se eu apanhar o cocó da Mel na rua e o puser num saco, ele cheira mal, se eu ficar com ele na minha mão ele vai fazer a minha mão cheirar mal, se eu te o der e tu ficares com o saco, o saco vai fazer a tua mãe cheirar mal. 
Quando alguém nos faz alguma coisa de mal, alguma coisa que nos prejudica, alguma coisa que nos faz triste e se esse alguém segue a vida como se nada fosse nem nunca pede desculpa ou perdão ou tenta repor o bem é tal e qual como o coco.... Ficamos com o coco na mão e como ninguém o aceita é a nossa mão que cheira mal.... Quando encontramos na nossa alma maneira de perdoarmo-nos a nós pelo mal que nos foi feito .... Então é como se nós encontra-se-mos um caixote do lixo para deitar o saco com cocó.
 É extraordinariamente difícil perdoar alguém quando esse alguém não nos pede formalmente desculpa ou perdão, atrevo-me a dizer que é das coisas mais difíceis de fazer na vida, perdoar e seguir a vida sem guardar ressentimentos, não significa esquecer mas significa que o mal que nos fizeram não fica connosco mas devolvemos.
E por favor meu amor não deixes que todos os cocós desta vida te façam sorrir menos, te façam amar menos, te façam confiar menos, deita-os fora, entrega a Deus e ao universo. Tudo são lições, tudo é aprendizagem, e fica sabendo que se alguém te prejudica, te faz mal é porque não está bem consigo mesmo.

Amo-te infinitamente

Tua mãe


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