quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

468 - Anjos mais que belos

Meu muito amado filho Estêvão

"A morte é apenas o despojamento do corpo físico, tal como a borboleta abandona o casulo. É uma transição para um estado mais elevado de consciência, em que se continua a perceber, a compreender, a rir, a ser capaz de crescer e a única coisa que se perde é algo de que já não se precisa... o corpo físico. É como pôr de lado o casaco de Inverno quando chega a Primavera"
By: Elisabeth Kubler-Ross

"O coração de um tolo está na boica, a boca de um homem sábio está no coração"
By: Benjamin Franklin

Nos últimos 20 anos falei a todo o tipo de público encarnando Benjamim Franklin, inlcuindo o traje compelto. Um dia depois de uma conferência numa escola, estava de visita a uma aula de quinto ano para responder a perguntas. Um aluno levantou o braço e disse: "Pensei que tinha morrido". Não era uma pergunta invulgar e respondi: "Bem, morri a 17 de Abril de 1790, aos 84 anos, mas não gostei e não vou voltar a morrer.
Pedi outras perguntas e apontei um rapaz, ao fundo da sala, que levantara o braço. Ele perguntou: "Quando esteve no Céu, viu a minha mãe?"
O meu coração parou. Queria que o chão se abrisse e me engolisse.
Só pensava: "Não estragues tudo!". Percebi que para o garoto de 11 anos fazer aquela pergunta, o acontecimento fora recente ou constituia uma grande preocupação. Sabia que tinha de dizer alguma coisa.
Ouvi então uma voz que dizia: "Não sei se é a que penso que vi, mas se é, era o anjo mais belo que lá havia".
O sorriso no seu rosto mostrou-me que fora a resposta certa. Não tenho a certeza de onde veio, mas creio que tive uma pequena ajuda do anjo mais belo que lá havia"
By: Ralph Archbold


"Gosto de fazer levantamentos de halterofilismo. O objetivo, nesta prática, é levar um peso (uma barra com pesos circulares) do chão até cima da cabeça. Acho que sabes do que estou a falar, certo? Como os praticantes procuram frequentemente bater os seus recordes pessoais, esta prática é tremendamente exigente: movimentos altamente técnicos e com carga máxima! Os pormenores na execução são muitos e, face à exigência de se estar a trabalhar nos limites da força de cada um, pequenas diferenças fazem a diferença.

 
Estava na semana passada a tentar bater o meu recorde pessoal num desse levantamentos. Depois de três tentativas frustradas, estava prestes a desistir e aceitar que aquele não era um dia para recordes. Nisto, lá bem do fundo da sala de treino, a Vanessa (um dos treinadores) disse-me: “estás a atirar a barra ligeiramente para a frente no momento do arremesso”. Hum, não me tinha apercebido disso! Decidi lançar-me para uma quarta tentativa, desta vez incorporando aquela pequena informação que me tinha sido dada por uma observadora atenta.
 
É interessante como, tantas vezes na nossa vida, atuamos apenas com base na nossa própria percepção, esquecendo-nos de criar condições para podermos beneficiar também da percepção dos outros. E que bela ajuda tal pode ser! Com duas condições, claro: que o observador saiba o que observar (1) e que relate observações e não opiniões (2)! Pois é com base nas observações que vamos poder melhorar!
 
Foquei-me em atirar a barra para trás (e não para a frente) no momento do arremesso e passados alguns centésimos de segundo estava a festejar um novo recorde pessoal. Alguns milímetros fizeram toda a diferença – e não os teria descoberto sem a ajuda de um observador externo!
 
Que encontres na tua vida observadores externos que te possam entregar informação descritiva, útil e com grande potencial! E que, simultaneamente, te ajudem a alargar o conhecimento que tens do mundo, expandindo o teu próprio mapa do mesmo."
By: Pedro Vieira



"Que bem que faz saber que não estamos sozinhos; que alguém nos compreende porque já passou pelas mesmas dificuldades! Mas demasiadas vezes nos inibimos de as revelar! Deveríamos lembrar-nos que privar os outros de conhecer as nossas fragilidades faz com que vivam sozinhos as suas. E isso fá-las enormes. É o sentirmo-nos sozinhos que torna as dificuldades insuportáveis. De facto, a maior fragilidade é não partilharmos as nossas fragilidades."
By: Ver para além do olhar

"Exercício para todos os dias:
- arrumar tudo nas devidas «gavetas». 
- dar importância apenas ao que tem importância. 
- deixar de ignorar certezas.
- interiorizar que o silêncio é de ouro - e que continua a ser a melhor resposta para pessoas de má fé.
- obedecer ao que manda o coração, ouvi-lo com atenção.
- saber que é bom encontrar caminhos, e aceitar que não tem nada de errado se às vezes me perder.
- perceber que não consigo abraçar o mundo inteiro, mas insistir que é sempre possível abraçar algumas pessoas e fazer toda a diferença."

By: Ás nove no meu blog

"É preciso estar convencido de que a vida tem sentido, ou de que se lhe pode dar um sentido, para viver com verdadeira alegria. O que significa uma vida sem sentido? Tristeza e desânimo, desordem e violência, revolta contra a própria vida. Mas podemos encontrar um sentido em tudo o que somos e experimentamos, de tudo se pode crescer em humanidade."
By: Vasco P. Magalhães, sj


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