quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

461 - Dívidas e os segredos do céu e do inferno

Meu muito amado filho Estêvão



"Já me queixei da falta de tempo pois o trabalho era muito. Já me queixei da falta de trabalho pois o tempo era muito. 
Queremos aquilo que não temos e acreditamos que apenas seremos felizes quando o tivermos. Quando aceitares aquilo que na altura tens, sem te resignares ao que queres, compreendes porque estás a passar por isso. Nesse momento percebes que os milagres acontecem todos os dias."Quando aceitares aquilo que na altura tens, sem te resignares ao que queres, compreendes porque estás a passar por isso. Nesse momento percebes que os milagres acontecem todos os dias."By: Mario Caetano





"Estamos sempre em dívida perante os outros. S. Paulo disse esta coisa espantosa: "Não fiqueis a dever nada a ninguém, a não ser o amor que devemos uns aos outros." Nunca deixo de ser devedor de amor! Nunca posso dizer que trato alguém bem de mais. E, pela nossa limitação e egoísmo, ficamos sempre aquém daquilo que devíamos dar."
By: Vasco Pinto Magalhães, sj



"Manter um relacionamento não é tarefa fácil. Estar com alguém que, na maioria dos casos, tem um passado, uma educação ou uma família muito diferente da nossa, pode ser complicado.
Apesar de cada relacionamento ser diferente, há coisas que deve tentar fazer antes de deitar tudo a perder. E muitas dessas atitudes passam por uma ‘auto-análise’. A psicóloga clínica Lisa Firestone, no site Psychology Today, colocou a seguinte questão: “Se o problema está no seu companheiro, é uma coisa. Mas e se o problema for você? Então, pode fazer alguma coisa”.
Para o ajudar, a especialista fez uma lista de cinco passos a dar antes de pôr um ponto final no seu relacionamento:
1. Pense no que vos atraiu um ao outro
Nem sempre escolhemos o nosso companheiro pelas melhores razões. Por vezes, optamos por pessoas que nos desafiem e que nos façam crescer. Noutras ocasiões, escolhemos quem compense os nossos defeitos. Por exemplo, se somos indecisos, procuramos alguém que seja decidido.
Quando o entusiasmo inicial de um relacionamento começa a desvanecer, não quer necessariamente dizer que escolhemos a pessoa errada. Lisa Firestone explica que é muito importante percebermos porque nos apaixonamos por determinada pessoa ou aquilo que nos atraiu. É possível voltar a gostar de alguém por quem já nutrimos sentimentos muito fortes, numa determinada altura da nossa vida.
Pense nos meses de intimidade que partilhou com essa pessoa, tudo o que partilharam e o que sentiram um pelo outro. Nessa altura, reflicta no que aconteceu para as coisas terem corrido mal e tente mudar algumas coisas para que o relacionamento volte a ser como no início.
2. Tente quebrar a rotina
Casais que estão juntos há algum tempo acabam por entrar numa fase onde a rotina acaba por substituir o afecto. Muitas vezes nem se apercebem ou não querem ver, porque têm uma falsa sensação de segurança.
Isto acaba por matar o relacionamento aos poucos: os afectos acabam por diminuir, toma-se o companheiro por garantido, o casal deixa de se apoiar mutuamente.
Experimente fazer coisas novas ou introduzir novas actividades no seu relacionamento. Mas não o faça pelo seu companheiro, nem espere nada em troca. Pode ser que, aos poucos, a pessoa que está ao seu lado comece a alterar o seu comportamento e a relação dê uma volta.
3. Perceba até que ponto o seu passado influencia o presente.
Por vezes, num relacionamento, começamos a prestar atenção unicamente aos defeitos do nosso parceiro. Acabamos por aumentá-los e relativizamos as suas qualidades.
Esta atitude provém muitas vezes do nosso passado. Isto é, inconscientemente, tentamos recriar situações que vivemos ao longo da nossa vida. Podemos até provocar o nosso parceiro para ele nos tratar da mesma maneira que nos trataram na infância. Há quem chegue até a recriar modelos de relacionamento pouco saudáveis.
 Analise as discussões que teve com o seu par e tente perceber se, antes da briga, o provocou, implicou com ele, se estava a embirrar. A partir do momento em que identificar estas situações, torna-se mais fácil tentar mudar a sua atitude.
4. Reconhecer que tem medo da intimidade
Quando o medo ‘invade’ uma relação, mais facilmente nos tornamos agressivos, implicativos, críticos e ‘escondemos’ aquilo que inicialmente fez com que o nosso companheiro se apaixonasse por nós.
Não tenha medo de estar vulnerável e reflicta nas suas acções, nomeadamente se deixou de dar prioridade ao seu parceiro. Não despreze o afecto do seu companheiro e pense naquilo que pode fazer para se aproximar novamente da pessoa de quem gosta. Acima de tudo, aceite o amor que lhe dão e, por muito que seja difícil, não se ‘afaste’.
5. Não discuta
Ninguém é perfeito, logo não é muito difícil estar constantemente a apontar para os defeitos da outra pessoa e tentar corrigi-los. Ter atitude faz com que se sinta mal consigo mesmo e com o seu relacionamento.
Lisa Firestone aconselha-o a não reagir. Ou seja, respire. Não responda. Independentemente daquilo que o seu companheiro disser. Tente manter ‘a mente aberta’ e ter uma atitude de compaixão. Responda racionalmente, sem tentar corrigir ou apontar defeitos, e tente compreender o que ele está a sentir.
No final de tudo isto, mesmo que não consiga salvar o seu relacionamento, vai sentir-se melhor não só por se ter esforçado, mas também porque vai sentir que cresceu enquanto pessoa."
De: Jornal Sol de dia 27 de Janeiro de 2015


O velho monge estava sentado na berma da estrada. De olhos fechados e de pernas cruzadas, de mãos dobradas no colo, ali estava sentado. Sentado, em profunda meditação.
De repete, o seu zazen foi interrompido pela voz dura e áspera de um guerreiro samurai. "Velho! Ensina-me tudo sobre o Céu e o Inferno!".
A princípio, como se não tivesse ouvido, não houve qualquer reação perceptível do monge. Mas, gradualmente, começou a abrir os olhos, com a primeira sugestão de sorriso a bailar-lhe nos cantos da boca enquanto o samurai ali estava de pé... impaciente... cada vez mais agitado, a cada segundo que passava.
"Querias saber tudo sobre o Céu e o Inferno?", respondeu, por fim o monge. "Tu que és tão rude, que tens as mãos e os pés cheios de lama, que tens o cabelo todo despentado, mau hálito e cuja espada está enferrujada e mal cuidada. Tu que és feio e a quem a mãe veste de maneira esquisita. Estás a interrogar-me sobre o Céu e o Inferno?"
O samurai murmurou uma praga ruim. Levantou a espada e esgueu-a muito acima da cabeça. O seu rosto tornou-se carmesim, as veias do pescoço ficaram em relevo, enquanto se preparava para separar a cabeça do monge do corpo.
"Isso é o Inferno", disse suavemente o velho monge, enquanto a espada começava a descer.
Nessa fracção de segundo, o samurai foi invadido pelo espanto, a surpresa, a compaixão e o amor por este ser amável que ousara arriscar a vida para lhe dar aquela lição. Deteve a espada a meio caminho e os seus olhos encheram-se de lágrimas de gratidão.
"E isso, é o Céu!", disse o monge.
By: Padre John W. Croff  Jr.

"Quem em vida se deserda, dá-se-lhe com um maço ou uma pedra."
Proverbio Português

"Quando deveres dinheiro a alguém paga, enquanto não pagares deixa crescer a barba em sinal de vergonha"
Proverbio cigano




Amo-te com 14 mil milhões de anos de idade de vida do universo

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